Dessa vez resolvi falar de mim. Quero falar sobre quem eu sou de verdade, não sobre as mil máscaras que sou obrigada a usar diariamente, embora elas também façam parte de mim.
Máscaras nem sempre escondem falsidade, no meu caso elas escondem besteiras e pensamentos, expressões e sentimentos, pedaços meus que não seriam aceitos facilmente.
Talvez eu devesse falar sobre a máscara de concreto, que impede que seja visível minha real expressão sobre determinada situação, essa tem sido a mais usada, já que virou rotina sufocar lagrimas em forma de riso.
Posso também falar sobre a real contradição que sou, por horas calma como um mar sem ondas, mas as vezes destrutiva como um tsunami.
Aos que me subestimam, peço que não o façam, mais cedo ou mais tarde eu surpreendo, positivamente ou não.
Também vou citar o amor, já que ele sempre fez parte de mim, mesmo podendo aparecer de diversas formas. Aliás, o amor talvez seja a única coisa que jamais mudará em mim, não o mesmo amor, não pela mesma coisa, mas sempre o amor.
Não sei dizer qual a parte de mim que escreve, mas certamente é a que eu mais gosto, as palavras podem ser positivas ou negativas, mas ainda são palavras, mais que palavras, são sentimentos, mais que sentimentos... Elas expressam o que eu sou, não o que sou por inteiro, mas o que fui no determinado momento em que elas foram escritas.
Escrever pra mim é tudo. Não me imagino sem meus textos e realmente não sei o que seria de mim sem poder expressar meus sentimentos em forma de palavras, que para alguns não passam de linhas e mais linhas, mas para mim é muito importante.
Isabela Marun.
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